A Costa Vicentina está classificada como Parque Natural e abrange o ponto mais Sudoeste de Portugal. Esta deslumbrante linha costeira identifica-se como uma das melhores áreas para a prática do surf na Europa e engloba várias praias com excelentes condições à aprendizagem deste desporto, o que faz dela um dos maiores e consistentes locais do mundo para o surf.
O comércio à volta do surf, quer em operadores turísticos quer em escolas, iniciou-se em 1992, coincidentemente com o primeiro curso de instrutores de surf administrado pela Federação Portuguesa de Surf.
Por volta do ano 2000, esta zona teve um boom de escolas de surf, operadores turísticos e todo um mercado relacionado com o surf, atraídos pelo bom tempo, pelas boas condições naturais da área e pelos lucros que daí adviram. Como parte dessas escolas pertenciam a surfistas locais que já se conheciam anteriormente, surgiu a ideia de se formar a "Associação de Escolas de Surf da Costa Vicentina", de forma a proteger os clientes das escolas clandestinas de má qualidade que foram surgindo e por outro lado, promover a qualidade, a segurança, a unidade e a escolha certa para o cliente. Assim, "Associação de Escolas de Surf da Costa Vicentina" foi criada em 2001, com o princípio de "Qualidade, não quantidade!".
Na sequência de várias reuniões que os membros da Associação promoveram e participaram, foi reconhecido por unanimidade que 10 escolas e 4 clubes são a capacidade máxima que esta área pode suportar, de modo a ser possível garantir aos alunos uma aprendizagem segura.
Todos nós já viajámos por países como a França e, especialmente Reino Unido, onde a super lotação saiu fora de controlo, o que nos encoraja ainda mais para proteger esta área de um destino semelhante A comunicação entre os membros da Associação é uma constante.
A Associação tem levado a cabo várias campanhas de limpeza das praias locais, antes da época balnear. No futuro, esperamos poder intervir na educação das novas gerações e promover eventos apelativos para todos.